quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Morador de rua de Nova Iorque faz aplicativo para iPhone e muda sua cidade – e sua realidade.



É cada vez mais comum encontrar moradores de rua nas grandes cidades.
E, emcentros urbanos como Nova York, isso pode ser ainda mais impactante e, também, revelador. Foi o que vivenciou o engenheiro de software, Patrick McCologue, de 23 anos, que encontrava todos os dias, no trajeto para o trabalho, Leonardo Grand, de 37 anos, que morava na rua há dois.

Patrick conta que, ao ver Leo (como é mais conhecido), sentia que ele tinha potencial para viver uma vida diferente. Em agosto de 2013, foi até o morador de rua e perguntou o que ele preferia: receber U$ 100 e gastar do jeito que tivesse vontade ou um antigo notebook, três livros sobre programação e dois meses de aulas diárias. Leo rapidamente escolheu a segunda opção.

Ao ver a dedicação de seu novo aluno – durante um mês, o morador de rua não parou de estudar e de praticar! -, o engenheiro se comprometeu a procurar emprego para Leo nessa área. Mas isso não estava nos planos imediatos deste; seu grande sonho era usar suas novas habilidades para ajudar a construir um mundo melhor para todos.

Sua intenção era espalhar informações sobre mudanças climáticas de um jeito divertido. Foi assim que criou o aplicativo Trees for cars*, que facilita a prática decarpooling – ou caronas coletivas – na cidade de Nova York.

Lançado na loja da Apple em 10/12/2013, no dia seguinte o aplicativo já era o mais baixado da categoria Viagens e estava na lista dos 100 mais em todas as categorias. Segundo Leo e Patrick, nos dois primeiros dias de uso, 849 caronas foram oferecidas – o que equivale a cerca de 5.620 milhas percorridas.

“Você ensina um homem a pescar e vê ele mudar o mundo”, declarou Patrick na rede americana de televisão Today.

Esta é a prova de que pequenas atitudes – realizadas com o coração – podem realmente transformar a vida de muita gente. Neste caso, começou com Leo que logo vislumbrou, no uso do computador, a possibilidade de mudar a vida de outras pessoas, ao mesmo tempo em que transformava a sua, com “o empurrão” de Patrick.

Depois de ver sua ideia se espalhando pela cidade, Leo decidiu voltar a estudar. Ontem, 06/01, foi o primeiro dia de aula em um curso de aperfeiçoamento para programadores. O moço vai longe.



Se quiser, visite ainda sua página no Facebook: https://www.facebook.com/journeymanchallenge?fref=ts

Fonte: Jéssica Miwa http://goo.gl/onGHfv

4 comentários:

  1. Que pais aconteceu isso mesmo? Ah! tá! Não foi no país do bolsa-família.

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  2. POIS É SERIA INTERESSANTE NOSSO GOVERNANTES DA A REDE E ENSINAR A PESCAR....É MUITO MAIS GRATIFICANTE, MAS HOJE COM TANTA FACILIDADE DE GANHAR BOLSA FAMÍLIA, BOLSA GÁS, BOLSA......QUE OS PRÓPRIOS BOLSISTA NÃO QUEREM NEM FAZER UMA FAXINA ...IMAGINE ESTUDAR , Ó MEU DEUS ILUMINA NOSSOS IRMÃO.....HAJA LUZ , HAJA LUZ HAJA LUZ PRO NOSSO BRASIL

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  3. Me pergunto, depois dos acontecimentos acima descritos, por quê ao invés de criticar programas sociais, só ver pontos negativos em ações governamentais que auxiliam milhões (direta e indiretamente) as pessoas não contribuem mais como fez Patrick McCologue. Preocupados em demonstrar seu ponto de vista algumas pessoas perdem a essência do fato: solidariedade é fundamental, eliminação de preconceitos e auxílio ao próximo.

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