quarta-feira, 21 de março de 2012

Booktrack. Ler nunca soou tão interessante.

Imagine uma tecnologia que sincroniza uma trilha sonora customizada de som ambiente e de efeitos especiais, especialmente desenvolvida pra combinar com o texto escrito do livro que vc está lendo no seu iPad. O resultado? Uma experiência sem igual de imersão na riqueza de percepções que uma leitura pode proporcionar.


A tecnologia já existe e se chama Booktrack. A empresa não entra em detalhes sobre a tecnologia, dizendo apenas que o sistema inovador "percebe a velocidade da sua leitura". Entretanto, tudo leva a crer que o processo se dê pela leitura do movimento do olho, através da câmera instalada no tablet.


Se essa nova app vai pegar não sabemos. Mas já imaginou a Trilogia O Reino das Sombras ambientada com esse dispositivo? É, nós já.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Espíritas de São Paulo abrem as portas para Calunga e Marcos Leão.

Depois do Rio de Janeiro, agora é a vez de São Paulo receber a visita de Marcos Leão e Calunga, em uma série de eventos relacionados ao livro Você com você. Sessões de bate-papo, palestras e sessões de autógrafos que prometem agitar a capital paulistana. São 3 dias em 2 locais diferentes. ENTRADA FRANCA. Participe!


Para saber da agenda completa clique aqui.



terça-feira, 13 de março de 2012

Robson Pinheiro recebe alta de seu tratamento contra linfoma Hodkins.

Acabamos de receber boas notícias de Robson Pinheiro. Ele está liberado do tratamento de quimioterapia. A notícia foi dada agora à tarde pelo próprio Robson, que escreveu uma curta nota, agradecendo os amigos que tanto ajudaram durante esses quase 8 meses de tratamento. Leia:

Acabo de receber a melhor das notícias: ESTOU LIBERADO DA QUIMIOTERAPIA! Meu Deus, nem acredito… Após quase 8 meses, estou finalmente livre para me fortalecer e retomar o que é bom na vida: o trabalho, a diversão com os amigos, cuidar do corpo e da mente de um outro ponto de vista, agora mais maduro. Só tenho a agradecer por todos que acompanharam meus momentos de alegria, de tristeza, de esperança ou falta dela. Ser humano é isso, afinal: enfrentar as tormentas quando estamos bem ou nem tanto e, ao superar cada uma delas, celebrar, celebrar, e celebrar! Aos amigos, obrigado de coração; aos não tão amigos, ainda não foi desta vez! hehe… Logo, logo, é com outro livro de Ângelo Inácio que selarei definitivamente esta experiência. Aguardem o EntreMédiuns 2012!

Nossos votos de ainda mais saúde e de muita celebração Robson! Que venha então muito trabalho pra esse 2012. Abs da equipe do blog e da editora, em nosso nome e em nome de seus leitores.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Hoje não poderíamos deixar essa página passar em branco.

Hoje estamos comemorando o dia do bibliotecário e dia do livreiro. Uma simples homenagem aos profissionais das páginas, nossos caros companheiros. Parabéns!




sábado, 10 de março de 2012

CD "Vida Nova" de Kau Mascarenhas vai virar livro.

Músico, escritor, fotógrafo, ilustrador e palestrante. Kau Mascarenhas é multimídia. Seu CD Vida Nova está prestes a se tornar livro. Já começamos a trabalhar nesse projeto. Aguarde.



quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia internacional da mulher, uma homenagem.

Não diremos com tanta propriedade como Chico Buarque, nem com tanta beleza quanto Vinícius de Moraes. Mas queremos dizer. Nossa homenagem de hoje à alma feminina.



quarta-feira, 7 de março de 2012

Entrevista: Leonardo Möller e a inovação.






Nos dias 27, 28 e 29 de abril, o EntreMédiuns traz a Belo Horizonte estudiosos do espiritismo para debater sobre A inovação na prática espírita, tema do evento em 2012. Um dos oradores é Leonardo Möller.

Leonardo Möller é editor da Casa dos Espíritos e membro da diretoria da Casa de Everilda Batista. Apresenta os programas Horizontes, pela Rádio Mundial, e Além da Matéria, pela Rádio Boa Nova, em conjunto com Robson Pinheiro e Marcos Leão.

Hoje ele é o nosso entrevistado. Confira!

Leonardo, por que a prática espírita precisa inovar? Que inovação é essa proposta pela UniSpiritus?

Não sei se a UniSpiritus está realmente a propor determinada inovação, em especial.

O que propomos por meio do EntreMédiuns é tão somente discutir o assunto; é refletir sobre em que aspectos o mundo onde vivemos, que tem passado por tantas mudanças e em ritmo tão acelerado, impõe aos religiosos em geral e aos espíritas em particular a necessidade de rever alguns de seus conceitos e, com isso, sua prática. Será que é possível ficar alheio ao turbilhão de renovação e transformação que abala as sociedades da Terra?

No meio espírita, esse tópico geralmente é um tabu, porque toda vez que alguém fala em inovar na prática espírita, logo há quem pense que se está a falar de abandonar as raízes, de afastar-se da sensatez e dos pilares da filosofia espírita, que estão em Kardec. Ora, só existem mesmo as duas opções? De um lado, o conservadorismo rígido, que perde o bonde do progresso e, de outro, o vanguardismo que se rende a qualquer moda passageira?

É esse tipo de discussão que pretendemos suscitar. O objetivo é mais levantar questões e menos dar respostas. Afinal, quem somos nós para dá-las? No máximo, podemos partilhar experiências que têm dado certo conosco, e as que não deram também. Toda estrada é feita de erros e acertos, e é bom falar de ambas as coisas.

Quais são suas expectativas para o encontro deste ano?

Minhas expectativas talvez não sejam tão diferentes das dos outros anos. Atuando como diretor na UniSpiritus desde 1998, participei da organização de todas as edições do evento até hoje, em suas 13 edições. Alguns objetivos permanecem centrais, como o desejo enorme de colaborar para formar ou instigar a formação de um público consciente, que sinta fomentado o senso crítico, que tenha a coragem de refletir sobre as práticas que, às vezes, permanecem inalteradas por décadas e décadas na casa espírita. É preciso avaliá-las sem medo.

Estou convencido de que há um temor generalizado de ver o que não anda bem, de falar da monotonia de certas reuniões mediúnicas, por exemplo, ou da sensação de improdutividade, relatada por muitos médiuns. Ora, como aprimorar aquilo em que não ousamos identificar pontos fracos? Essa é uma das lições de Jesus que a gente esqueceu, e tem de se ajudar mutuamente para lembrar: Os sãos não precisam de médico.

No domingo (29), você vai ministrar o minicurso Allan Kardec, um inovador: conhecendo melhor seus métodos, suas reflexões, seu trabalho. De que maneira o participante irá conhecer melhor o codificador da doutrina? Fale um pouco a respeito do curso e como pretende abordar o tema.


O tema desse minicurso ilustra uma nuance da inovação que queremos buscar. Na verdade, ele mostra que, às vezes, inovar pode ser justamente voltar às raízes, nesse caso recuperando o espírito perspicaz, voluntarioso, destemido, questionador e extremamente sensato do codificador do espiritismo. 

Muito da prática de Kardec nós abandonamos ao longo da evolução do movimento espírita no Brasil. Sem me arvorar, de maneira alguma, em juiz da história — Deus me livre! —, quero indagar: será que esquecer práticas do Codificador é um bom caminho para nós, espíritas do século XXI? Se ele é tido como maior autoridade em filosofia e ciência espíritas até hoje, não é interessante voltar aos relatos de seu cotidiano e tentar apreender suas lições e experiência? Garanto que muito do que ele tinha como prática nós não apenas esquecemos, como desconhecemos.

O que você espera do participante desse minicurso e do EntreMédiuns de modo geral?

Já me adiantei um pouco sobre isso, falando do que desejamos inspirar no público. De todo modo, vou arriscar ir mais longe na minha ambição: aspiro a um público que esteja menos afeito a buscar pérolas de sabedoria de líderes e médiuns, às vezes tidos como gurus, e mais sedento de, num clima de cooperação, analisar e revisar sua prática espírita, com sinceridade e disposição para trabalhar. É preciso muita coragem para nos olharmos no espelho e, identificando o que queremos mudar, tomar resoluções e traçar uma estratégia. É ou não é?

Por fim, gostaria que você fizesse um convite para aqueles que nos leem. Por que as pessoas deveriam se inscrever no EntreMédiuns 2012?

Ah! Sinceramente, se não se convenceram com todas as minhas provocações e o entusiasmo que demonstro por este debate, que apenas ecoa a paixão da UniSpiritus ao realizar o EntreMédiuns, então não venha, não! Agora, eu desafio quem quer que leia essas propostas a ficar de fora de um evento que sabe a que veio e que traz uma contribuição original à reflexão espírita. Concorda?

segunda-feira, 5 de março de 2012

Iba, a primeira loja on-line para livros, jornais e revistas.






O nome vem do tupi-guarani e significa fruto, frutífera. É assim como a Abril Digital – leia-se Editora Abril – define seu novo projeto de loja on-line para venda de conteúdo digital. Até aí, nenhuma novidade, imaginando que aqui no Brasil já contamos com a Gato Sabido (7 mil títulos) e Saraiva (6 mil títulos). O problema é que essas lojas só comercializam livros. A iba – sim, grafada assim em letras minúsculas mesmo – traz também 17 jornais e 25 revistas, além de 6 mil títulos de livros de aproximadamente 170 editoras.

Os conteúdos podem ser baixados e lidos em tablets, iPad ou com sistema operacional Android, e em computadores PC's. "É uma banca digital completa, fácil de usar, com acesso a todas as plataformas", diz Ricardo Garrido, diretor de operações da iba. "Cumpre uma de nossas missões, a de oferecer variedade de conteúdo e a melhor experiência de leitura no meio digital".

As revistas oferecidas, é claro, restringem-se às da editora Abril. Mas também não dava pra esperar que fosse diferente, pelo menos por enquanto. Resta agora esperar e ver o que o futuro reserva para o iba. E torcer para que essa iniciativa faça crescer ainda mais o mercado de publicações eletrônicas no país, que ainda tropeça na busca de regras e de um formato padrão de comércio.

A Casa dos Espíritos está de olho nesse mercado. Se preparando não só para vender livros eletrônicos, mas também para tornar a experiência de leitura do livro digital, a melhor possível. Esse é o nosso desafio. Aguardem.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Robson Pinheiro, Chico Xavier e Cazuza.



Fatos curiosos. Você conhece a história que envolveu a escolha do título Canção da Esperança para o livro de Robson Pinheiro?
Veja abaixo o texto em que Robson retrata essa passagem, envolvendo personagens como Chico Xavier, Bezerra de Menezes e o próprio Cazuza. 

(…) Um ano e meio antes desses fatos eu havia recebido uma mensagem do espírito Cazuza, uma música intitulada Canção da Esperança. Na época, jamais imaginaria que aquela letra seria parte integrante de algum livro — muito menos imaginava que eu haveria de psicografar um livro algum dia. Até então, psicografara apenas mensagens esparsas, orientações espirituais e coisas semelhantes. Mas livros definitivamente não estavam nos meus planos.

Eu não conhecia, porém, os planos dos espíritos.

Após receber a letra que compunha a canção do espírito Cazuza, entreguei-a a um outro amigo, Rodrigo Almeida, para que pudesse guardá-la. E creio que a guardou tão bem que nem ele sabia mais onde estava a poesia mediúnica. Até aí, apenas mais um texto sem tanta importância desaparecido.

Meses se passaram, e, após uma série de peripécias junto a Franklim, pude então seguir a sugestão inicial feita pelo amigo Marcos naquela longínqua manhã, em que me recebera na banca de livros espíritas. Dirigi-me a Uberaba, na região do Triângulo Mineiro, e, quando fui recebido por Chico Xavier, disse-me que havia uma mensagem psicografada por mim, presa numa gaveta. Na verdade, na terceira gaveta, contadas de cima para baixo, em uma determinada cômoda na casa de Rodrigo. A tal mensagem deveria ser adicionada ao livro ditado por Franklim, até então sem título.

Após a conversa recebi a introdução do livro — Bezerra de Menezes a escreveu pelas mãos de Chico Xavier, como fora prometido ao espírito que quisera escrever suas memórias em Uberaba.

Resultado: Franklim não era nenhum obsessor, e tudo que me havia dito era a mais pura verdade, como Chico pudera atestar.

Quando voltei para Belo Horizonte resolvi procurar Rodrigo imediatamente, a fim de encontrar a mensagem de Cazuza. Depois de lhe dizer onde ela estaria, dirigimo-nos a sua casa, na região de Venda Nova, na periferia da cidade. Qual nossa surpresa ao verificarmos, um tanto incrédulos, que, debaixo da terceira gaveta da velha cômoda, eis que surge a letra da música Canção da Esperança. Exatamente no local indicado por Chico. Nem mesmo Rodrigo teria afeliz idéia de esconder a mensagem psicografada bem debaixo da gaveta, que deve ter escorregado e ficado presa no fundo. (…)


Trecho do livro Canção da Esperança. Robson Pinheiro pelo espírito Franklim, editado pela Casa dos Espíritos em 1995.

quinta-feira, 1 de março de 2012

As pequenas poesias cotidianas.

Kiko Santos é um videomaker que mantém o projeto Cinema de Rua. Nos brinda com seu olhar delicado e atento sobre as reticências urbanas, filmadas sem nenhuma pretensão, só com com coragem. O resultado é magnífico: imagens unicas numa estética limpa e aconchegante. Remete à uma familiaridade distante que mantemos com nossos personagens cotidianos, figuras simples e incógnitas, em momentos reais.

O primeiro vídeo traz um encontro que tiveram na Capadócia durante uma viagem de férias. Cenas de um casal que nos faz refletir sobre a vida, companherismo e longevidade.



Ainda de férias, de passagem por Paris, Amsterdam e Barcelona, Kiko e a mulher ilustraram a canção Pra sonhar de Marcelo Jeneci (…o mesmo Jeneci de posts passados, Felicidade é só questão de ser, de 25/01/12). Um lindo clipe. Inspirador, singelo e romantico.




Vale muito conhecer o trabalho desse poeta visual. Se uma imagem vale por mil palavras, esses vídeos narram Os Lusíadas do nosso século.

Para saber mais: cinemaderua.wordpress.com