Além da Matéria: reedição inédita confirmada para outubro.

Uma edição revista de um livro já publicado no passado dá quase o mesmo trabalho que fazer um livro totalmente inédito. Isso porque toda a obra é revisada novamente – no nosso caso, fazendo-se mais do que mecanicamente aplicar as alterações motivadas pelo novo Acordo Ortográfico, ratificado em 2008 –, ajustes são feitos, partes editadas e até novas seções incluídas. Tudo para que a obra se mantenha atual e cada vez mais precisa em seu conteúdo. Só em matéria de revisões textuais, são mais de quatro durante todo o processo. Isso sem falar em novo projeto gráfico, nova capa, novos estudos de formato, acabamento e escolha do melhor papel para impressão e leitura, entre tantos detalhes.

Mas Além da matéria, particularmente, traz um detalhe curioso sobre a escolha da capa, que vale ser contado.

A proposta foi apresentada em março deste ano e, num primeiro momento, a imagem da caveira sugerida para o leiaute causou grande incerteza na Editora. Cogitou-se a má interpretação e rejeição da capa pelo público, que poderia interpretar a caveira como uma imagem de impacto duro demais, em vez de uma simples e prática analogia de como a vida material é efêmera. Daí o questionamento se o leiaute não teria efeito negativo no lançamento da obra, podendo afastar leitores. Neste momento, coincidências incríveis aconteceram, e outras duas imagens muito semelhantes àquela da capa apareceram – e, convenhamos: uma caveira sorrindo com uma borboleta pousada sobre ela não é algo tão corriqueiro. Mas foi o que ocorreu.

Primeiramente, numa reportagem da prestigiada revista inglesa Wallpaper, na edição de abril de 2011, em que aparece em destaque uma fotografia da escultura Skull, produzida pela empresa de porcelanas alemã Nympheburg (veja abaixo). Dias depois, viram-se notícias sobre uma exposição no museu Grand Palais, em Paris, onde várias esculturas com crânios e borboletas também foram expostas, todas também similares à figura usada no leiaute da nova capa (imagem anexa).

Seria pura coincidência, ou um sinal? O paralelo entre as imagens e a sincronia dos acontecimentos era incontestável. Não tivemos nenhuma explicação explícita dos espíritos sobre o acontecido; fato é que resolvemos aceitar as “indiretas” como recomendação do que deveríamos fazer — e fizemos. O resultado aí está, na nova edição do livro Além da matéria, que chega às livrarias ainda em outubro. 

Abraço e boas leituras!

Além da matéria nos convida a refletir mais sobre nossa saúde e seus reflexos em nossos estados energéticos e sobre nosso bem-estar. O fluxo de energia corporal e os chacras, examinados não só no aspecto fisiológico mas também psicológico. Corpo mental, corpo espiritual, psicossoma e suas interconexões. Elementais artificiais e parasitas energéticos, o pensamento e as contaminações fluídicas. Uma ponte entre ciência e espiritualidade, mostrando que os preceitos de Jesus não se tratavam de recomendações religiosas, mas sim de um tratado sobre a manutenção da saúde integral. Psicografia de Robson Pinheiro pelo espírito Joseph Gleber.

Detalhe da revista inglesa Wallpaper.

Detalhes da exposição no Grand Palais de Paris.

Robson Pinheiro comunica sobre tratamento de câncer: “Logo após a primeira aplicação de quimioterapia, o tumor parece ter sumido, segundo médico".

Robson Pinheiro vence a primeira e mais importante etapa de um tratamento contra um linfoma Hodkins, tipo de câncer não agressivo do sistema linfático, diagnosticado há cerca de 8 semanas. Em carta aberta a amigos e colaboradores de trabalho, o médium – com aguçado bom humor e otimismo – tranquiliza a todos e já ousa comemorar as primeiras vitórias contra a doença, logo após a primeira sessão de quimioterapia.

Mesmo durante a desgastante fase inicial de tratamento, Robson Pinheiro ausentou-se apenas parcialmente de suas atividades na XV Bienal do Livro Rio, onde enfrentou maratona de palestras e sessões de autógrafos e desenhos mediúnicos, mostrando boa disposição. Mais uma mostra positiva da boa reação de seu sistema imunológico aos medicamentos.

A seguir, leia na íntegra a carta de Robson Pinheiro, divulgada hoje, 29/9/2011.

Olá, meus amigos e companheiros de trabalho!

Escrevo-lhes para compartilhar algo que tem influenciado bastante minhas atividades na Unispiritus, ou meus compromissos com amigos e companheiros de caminhada.

Estou me submetendo a um tratamento para linfoma Hodkins, tipo de câncer não agressivo que acomete o sistema linfático.

Não se preocupem, pois não estou mal, nem sofrendo; muito menos me sentindo abatido. No entanto, é provável que me vejam, nos próximos dias, com cabelo mais curto e, depois, raspados com máquina 1.

Com certeza vocês não me ouvirão falar do assunto frequentemente, pois, para minha surpresa, logo após a primeira aplicação de quimioterapia o tumor parece ter sumido, segundo relatou o médico, emocionado, e só continuarei a fazer o tratamento porque quero esgotar todo o arsenal de possibilidades para não correr o risco de que retorne mais tarde. E está surpreendente o resultado. Isso é muito bom mesmo.

Quero contar com o carinho, a compreensão e caridade de vocês, pois, em algum momento, posso ter de remarcar compromissos e, consequentemente, reestruturar a agenda. Além disso, o medicamento de que faço uso costuma baixar a imunidade, o que me obriga a ficar afastado de todo lugar onde haja mais de 20 pessoas, conforme orientação médica. Mas isso é temporário, até que termine a primeira etapa do tratamento.

Enfim, peço-lhes que não percamos tempo falando de mim. Ajudem evitando expressões tais como coitadinho; está sofrendo muito; ou coisa parecida. Não me sinto assim. Sinto-me fortalecido, amparado. E, como disse um amigo espiritual: “A dor é para todos, o sofrimento é para quem quer”. E eu escolhi não sofrer.

Este tem sido um momento muito especial em minha vida, principalmente porque tenho descoberto pessoas com amizade verdadeira e visto que outros, que julgava mais próximos e amigos, são apenas companheiros de trabalho, nada mais. Enfim, tenho conseguido trabalhar, psicografar os livros e fazer o que posso na medida em que posso. Apenas não poderei me apresentar para públicos maiores por enquanto, o que me obriga a suspender temporariamente as cartas consoladoras e o culto de louvor, entre outras atividades.

Espero a compreensão e a caridade de todos e que continuem a desempenhar seu papel, fazer a sua parte e continuar nossa caminhada.

É isso aí, meus amigos…

Forte abraço,

Robson Pinheiro

Visite a Bienal do Rio através do seu iPhone

A 15º edição da Bienal do Rio de Janeiro vai contar com mais tecnologia para que os visitantes troquem informações e vejam notícias sobre o estande da Casa dos Espíritos e autores de dentro do evento. Durante os 11 dias será disponibilizado gratuitamente, via iTunes, um aplicativo para acesso a todos os detalhes pelo seu iPhone. Funções como mapa em GPS, opções de transportes, bate-papos e outros gadgets para facilitar a sua visita.
Esperamos por você no nosso estande!

Faça o download AQUI



Abs, boas leituras

Box Trilogia O Reino das Sombras. A edição definitiva de três dos maiores sucessos da editora, agora reunidos numa embalagem especial.

Reunimos os três livros da Trilogia o Reino das Sombras – Legião, Senhores da Escuridão e A Marca da Besta, acondicionados numa lata em edição especial para colecionador. O BOX traz ainda um CD exclusivo com o médium Robson Pinheiro em entrevista, comentando toda obra.

Pra quem é fã da Trilogia essa é sem dúvida uma obra imprescindível de coleção. Isso porque também traz Legião numa nova edição revista e com novo projeto gráfico. Aliás, todas as capas têm acabamento especial em papel metalizado, diferenciando ainda mais os títulos da publicação convencional.

O BOX tem tiragem limitada, portanto corra se quiser garantir o seu. Lançamento nacional dia 1º de setembro na Bienal do Rio.



Abs e boa leitura!

Para alguns negro é ausência de cor. Para nós, a mistura de todas elas.

Negro. A mesma palavra para duas realidades.
De um lado a escuridão, o mal e o estigma racial. De outro, a riqueza cultural e religiosa de um povo, sua história e sua sabedoria ancestral.
O negro não é o oposto do branco, não é o sim ou o não. É a mistura de todas as matizes, a somatória de todos os meios tons. Assim como em Pai João de Aruanda a alma também é negra, porque humana — mistura de bem e mal.

O novo livro inédito de Robson Pinheiro, Negro, é feito para inspirar. Numa compilação de ensinamentos e citações de Pai João de Aruanda, o médium nos dá um poderoso instrumento de reflexão e de iluminação diária:

"A pessoa mais feliz não é aquela que tem mais; é a que menos necessidade tem.
Por essa razão, aprenda urgentemente a simplificar sua vida e assim descobrirá a
felicidade verdadeira – disfarçada de simplicidade."

Com um projeto gráfico sem precedentes, Negro é um livro todo negro — literalmente, com textos impressos em branco — e encadernação em capa dura. Uma publicação ousada no conteúdo e na forma, com lançamento nacional na Bienal do Rio no próximo dia 1º de setembro.
Exemplos de humildade, simplicidade e de amor. As palavras e as lições de um negro-velho, em branco e preto.



Siga a gente no Twitter e participe da promoção para concorrer a um exemplar autografado de "Negro", lançamento inédito de Robson Pinheiro. Faça um post com a hashtag #NEGRO e pronto. Vai lá:@casaespiritos

Até

Pierre Verger, o branco mais negro que já existiu — depois do Vinícius de Morais é claro.

Pierre Verger nasceu em Paris em 1902. Aos 30 anos de idade fez duas descobertas que mudariam o rumo de sua vida, uma foi a fotografia a outra sua paixão pelas viagens. Nos 14 anos seguintes viajou o mundo vivendo de suas imagens e de seu olhar peculiar sobre as diversas culturas que encontrava. Negociava as fotos com jornais, agências de notícias e centros de pesquisas, fazendo amizade com surrealistas da época e antropólogos em Paris. Desembarcou em Salvador na Bahia em 1946 e foi fisgado de vez pela hospitalidade e riqueza cultural que encontrou na cidade. Acabou ficando. Descobriu daí o candomblé e acreditou ter achado a razão da alegria e vitalidade do povo baiano. Tornou-se um estudioso do culto dos orixás.

Sua pesquisa o levou até a fonte de tudo na África, onde, graças ao seu contato prévio com a religião no Brasil, foi iniciado como babalaô. Recebeu o nome de Fatumbi e teve acesso às tradições orais dos iorubas, algo inimaginável até então a um branco, ainda mais estrangeiro. Verger nunca mais parou.

Fez importante ponte cultural entre Brasil e África, sempre exaltando a riqueza e beleza da cultura negra em seus negativos. Viveu em Salvador até sua morte em 1996, onde fundou a Fundação Pierre Verger que até hoje tem como tarefa a divulgação e continuação de seu trabalho. Em ocasião do lançamento de nosso livro inédito Negro, do médium Robson Pinheiro pelo espírito Pai João de Aruanda, achamos mais que pertinente mencionar o trabalho de Verger. Mais que isso, publicar aqui algumas de suas imagens que retratam com maestria a beleza e a poesia do que é ser negro.