quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quem vê capa não vê coração. Parte 1.

É difícil decidir. A opinião é de toda equipe da editora, do autor e muitas vezes até dos espíritos, mas a árdua tarefa de bater o martelo é do editor. Escolher a capa de um livro, envolve muitas questões que vão além do simples apelo estético. É muito mais que "gostar ou não gostar". É tentar compreender a pertinência da proposta visual para o público a que se destina, ao mesmo tempo em que amesma deve-se manter fiel à proposta da obra e da editora como um todo.
Nesses caminhos, muitas vezes são deixadas de lado opções que gostamos bastante, em detrimento de uma outra que, pode funcionar melhor.

Apresentamos aqui a primeira parte de uma série de posts com a capas que foram finalistas, quase chegaram lá, mas no fim, não foram utilizadas. Começamos apresentando opções de A marca da Besta e Além da matéria. Boa viagem!







3 comentários:

  1. Muito legal. A Editora está de parabéns pois são livros muito bonitos, de extrema qualidade. Um parabéns adicional pela edição "especial" de colecionador da Trilogia do Reino das sombras. A caixa, o CD em preto e as capas "brilhantes" no livro deu o toque mágico que fechou com chave de ouro a obra. É o típico livro que dá dor no coração na hipótese de emprestar e a pessoa não ter o cuidado e amor que vc tem pelos seus livros....rs

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  2. Essas 2 primeiras capas da Marca da Besta ficaram ótimas, sensacionais mesmo. Elas dão um impacto muito grande . Acho que se eu fosse o editor, escolheria a 2ª...ou a 1ª, não sei,rsr. As outras também ficaram muito legais! As da além da matéria ficaram show,rsrs.

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  3. Gostaria só de levantar uma questão:
    De um tempo pra cá, tenhop refletido muito sobre uma matéria em especial que é tarefa do artista enquanto agente produtor de sensibilidade, a arte como presença do Absoluto. Apesar de hoje morar um pouco longe, sempre fui grande admirador do trabalho de vocês, inclusive o editorial e acompanho de várias formas a vossa evolução. Mas quando vi as provas do A marca da besta, confesso que a sensação não foi boa. Será mesmo necessário o cultivo de certas imagens? A fonte utilizada, o efeito sangue, as imagens...enfim, tudo foca demais num tipo de frequencia imago-energética que o "título" já carrega por si só. Não sei, mas se a missão do espiritismo é dividir a experiência intelectual em prol de todos aqueles ainda presos nos véus da ilusão do cotidiano perene (não só isso), acho que a capa cria um distanciamento desconfortante. Acredito que, as vezes, a simplicidade do design, um certo silêncio estético, pode ser muito mais efetivo na sensibilização dos homens a verdade do espítito.

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