“Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.”
Apocalipse 16:14
O mal se reinventa em mil disfarces, esconde-se em belas
utopias e filosofias, lança mão de palavras sedutoras para atrair alvos e, também,
propagadores incautos. Quando acuado, o mal se transforma, recompõe-se e reveste-se
de novidade para, então, alastrar-se outra vez.
As disputas entre facções do submundo astral se sucedem a
pleno vapor. Uma vez abalado o domínio outrora inconteste dos dragões — os
maiorais na hierarquia das trevas desde tempos bíblicos —, cada elo da cadeia
sombria busca expandir ao máximo seu raio de ação. Manipular as massas e influir
no destino de nações inteiras: tal é o apelo, o que excita a soberba dos senhores
da escuridão e de seus asseclas no mundo. Entretanto, para além da fogueira de
vaidades que arde dos dois lados da vida, revelam-se discretos os verdadeiros
artífices do mal. Representam, cada um a seu modo, a ideologia de mil faces que
se opõe a tudo que consiste em civilização e progresso — em última análise, a
antítese da política divina do Cordeiro. Trata-se da Hidra de Lerna, a criatura
mitológica venenosa, cruel e tenaz, haja vista sua decapitação provocar o
surgimento de duas cabeças no lugar de qualquer uma das sete originais. Após
cada golpe sofrido, perdura a ideologia-criatura, que nunca morre ou parece
nunca morrer, revivendo em inúmeros nomes, símbolos e ideias.
Nesse contexto, a nação brasileira permanece sob fogo
cerrado; persiste o assalto perpetrado por forças abjetas, hediondas e
inescrupulosas. Após a investida frustrada de magos negros e suas milícias, que
intentavam consagrar seu domínio a partir do Palácio da Alvorada, a Praça dos
Três Poderes converte-se novamente em campo de batalha, embora desta vez se
empreguem métodos novos e ainda mais apurados. Não era esperado que a guerra
espiritual e de ideias que se trava no século XXI cessasse, em solo brasileiro,
com o fracasso da campanha funesta. As fileiras da maldade não capitulariam,
por mais fragorosa que tenha sido a derrota imposta pelos guardiões, os agentes
da ordem e da justiça a serviço de Miguel.
Apesar do silêncio, da complacência, da passividade e da
leniência da maioria dos que se consideram bons, os que deveriam integrar as
legiões do Cordeiro, forças operosas zelam pelo bem da humanidade. Até onde
poderão avançar sem contar com o envolvimento maciço daqueles que ouvem a Boa
Nova e as profecias do Apocalipse há tempos? “Buscai e achareis”, enuncia o
princípio cristão. Não é possível inverter a ordem dos fatores: o resultado obtido
depende da iniciativa do homem.
A derrocada da Hidra não se dará fugindo-se ao combate; para
feri-la de morte, é preciso engajar-se na luta em curso. O Plano Piloto é tão
somente um entre tantos tabuleiros onde peças importantes se movimentam e onde
se dá a partida de xadrez cósmico, isto é, o parto de uma Terra regeneradora.
Os palcos de batalha se espalham, com maior ou menor repercussão, pelo país e
ao redor do globo.
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Fiquei muito interessado no livro, não só nesse, mas também nos outros dois, "O Partido" e "A Quadrilha". Quero conhecer o trabalho dos bons espíritos que trabalham com Robson Pinheiro.
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