quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Críticas e o exercício da reflexão.

Recebemos um comentário em nosso último post, assinado de forma enigmática – sem nome, mas através de um apelido de usuário – com duras críticas ao trabalho realizado pelo médium e terapeuta holístico Robson Pinheiro. Consideramos que seria pertinente publicá-lo aqui, seguido da resposta da editora. Segue o comentário na íntegra:

"DE TUDO UM POUCO Jan 8, 2012 07:38 AM
Como fazer tratamento Holístico sem considerar o lado espiritual?
O senhor Robson Pinheiro cobra R$900,00 por um curso de apometria e com a proteção da Espiritualidade, em cursinhos de final de semana, e ainda diz na maior cara de pau, que preferiria que a espiritualidade não estivesse lá pois poderia cobrar. Lembra-se deste espisódio Sr. Robson. Eu estava lá em 2004!
Veja um trecho do livro dele lançado recentemente. " É imperativo estudar a fundo o tema feitiçaria e magia negra e não apenas submeter-se a iniciações em cursinhos de final de semana, que mais servem para incrementar os dígitos das constas bancárias de quem os ministra...". INCOERÊNCIA. A vaidade o subiu a sua cabeça Robson. A fama trazida com a publicação de livros o tirou do caminho da verdadeira mediunidade. Sou médium e quero usar a mediunidade para auxiliar os sofredores. Trabalhar com desobsessão você não quer, mas a fama sim.
Você ainda não entendeu o espírito de sacrifício e doação que o médium tem que ter. Será que você está sendo mesmo orientado pela Espiritualidade Superior? A Espiritulalidade Superior afirma que não labora no erro e na inutilidade. 

Então acho que você precisa rever seus conceitos. Que Jesus te abençoe."



Em resposta, nosso comentário:



Receber críticas é sempre, no mínimo, um bom exercício. Dá o que pensar e podemos mudar algum ponto da caminhada, caso julguemos pertinente o comentário. Senão, é ocasião de reforçarmos nossas convicções e sentirmo-nos contentes de pensarmos como pensamos. 

Chama a atenção, porém, como em nosso dia a dia é incomum deparar com críticas sem o tom da agressividade, da acusação. Por alguns momentos, tenho a impressão de que quem assim critica, de alguma forma, se vê dissociado de qualquer erro. A meu ver, só isso poderia explicar tamanha veemência em expor e destacar o que vê como erro no outro. É como se, em sua fantasia, errar fosse um escândalo. Mas como, se errar é justamente uma das marcas de ser humano?

O texto acima começa por repreender os cursos ministrados por Robson Pinheiro. É possível defender que sejam cobrados por diversos ângulos, mesmo que a íntegra da renda fosse para a remuneração de Robson Pinheiro. Veja o que diz o codificador do espiritismo: "O médico dá o fruto de seus estudos, feitos, muita vez, à custa de sacrifícios penosos. O magnetizador dá o seu próprio fluido, por vezes até a sua saúde. Podem pôr-lhes preço" (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o espiritismo. Rio de Janeiro: Feb, 2005. 1ª ed. esp. p. 470, item 10, cap. 26. Grifo nosso).

É certo que, ao ministrar um curso, médium algum está no pleno exercício da mediunidade. São os seus conhecimentos que são postos a serviço dos interessados, amealhados ao longo de muitas horas e muitos anos de estudo — ainda que no contato com os próprios espíritos. Ora, Kardec publicou a obra inaugural do espiritismo — O livro dos espíritos — com recursos próprios e não teve pudores de usufruir da renda que lhe proporcionava. Quer livro mais baseado no aprendizado que é fruto da convivência estreita com os espíritos? 

Embora longo, vale rememorar texto pouco lido do Codificador a esse respeito: "As minhas imensas riquezas proviriam, pois, das minhas obras espíritas. Conquanto essas obras tenham alcançado inesperado êxito, quem quer que esteja um pouco iniciado em negócios de livraria sabe que não é com livros filosóficos que se ganham milhões em cinco ou seis anos, quando sobre as vendas não se tem mais do que os direitos de autor, que não passam de alguns cêntimos por exemplar. Mas, avultado ou mínimo, sendo esse lucro fruto do meu trabalho, ninguém tem o direito de se imiscuir no emprego que lhe dou. “Comercialmente falando, estou na posição de qualquer homem que colha o fruto de seu trabalho; corro os azares de todo escritor que tanto pode ser bem-sucedido, como pode sofrer um malogro" ("Constituição do espiritismo". In: KARDEC, Allan. Obras póstumas. Rio de Janeiro: Feb, 2005. 1ª ed. esp. p. 452, item 10. Grifo nosso.)

De qualquer modo, os cursos ministrados por Robson Pinheiro ainda guardam uma particularidade. Em sua esmagadora maioria, têm a rendatotalmente revertida para as obras sociais e a implementação ou manutenção dos projetos que realizam as instituições fundadas por ele, na região metropolitana de Belo Horizonte. Isso mesmo: na íntegra. Noutras vezes, um percentual generoso: 50% ou mais.

A título de exemplo, é por essa razão que Robson Pinheiro é, além de fundador, administrador e presidente vitalício, também o maior doador (pessoa física) de recursos financeiros para a Clínica Holística Joseph Gleber, desde sua fundação.

Quanto à passagem de que Robson preferiria que os espíritos não estivessem presentes, pois então poderia cobrar… É claro que o leitor pode afirmar que ouviu o que quiser. Mas a verdade é que, ao escutarmos, damos a nossa interpretação. E aí, uma frase dita com humor perde a conotação e, fora de contexto, passa a significar coisa muito diversa do que significava na boca de quem disse, no momento em que foi dita. Seja como for, Robson não acredita ser possível se eximir à presença dos espíritos esclarecidos, que inspiram a todos, inclusive ele, em todas as atividades feitas com coração. Nem mesmo deseja tal coisa; é óbvio! 

Robson gosta é de contar em suas palestras e exposições como a ajuda espiritual era para ele um fator de conflito no passado, quando ocorria em esfera profissional. Inúmeras vezes deixou de cobrar atendimentos, como terapeuta, porque recebia uma dica ou outra dos espíritos quanto ao trabalho de terapia holística. Há muitos anos entende que isso é um exagero, um radicalismo, como o exemplo de O livro dos espíritos e Kardec esclarece. Ademais, a aplicar esse critério, isso condenaria toda e qualquer a inspiração espiritual, ou apenas aquela por meio da mediunidade não intuitiva? Como terapeuta, Robson cede seu tempo e seu conhecimento; é o que vende, portanto. Se os espíritos julgam por bem dar algum esclarecimento extra acerca de determinado cliente, isso é a expressão da misericórdia divina, e evidentemente não é cobrado. Como sequer pôr preço nisso?

No que tange ao trecho do livro citado, convidamos à leitura do mesmo trecho — na íntegra, porém. A omissão da fonte sem dúvida é um grande obstáculo para que o leitor comum o faça, portanto, cá está. Reproduzo parte do texto, porque já nos esclarece: "Para enfrentar feiticeiros encarnados ou desencarnados, não basta doutrinação nem mesmo o diálogo convencional; tampouco adianta entoar cânticos e acender velas sem mais amplos significados; de nada vale o teatro de determinados médiuns perante suas plateias crédulas. É preciso ir muito além. É imperativo estudar a fundo o tema feitiçaria e magia negra, e não apenas submeter-se a iniciações em cursinhos de final de semana, que mais servem para incrementar os dígitos das contas bancárias de quem os ministra do que para dar condições de afrontar a realidade de tais situações" (PINHEIRO, Robson. Pelo espírito Pai João de Aruanda. Magos negros. Contagem: Casa dos Espíritos, 2011. p. 275, item 83. Grifos nossos).

Como se vê, o texto fala que cursinhos de fim de semana não habilitam ninguém a "enfrentar feiticeiros encarnados ou desencarnados". É patente como não condena quaisquer cursos, mas apenas os que propõe iniciações com a finalidade de capacitar pessoas a lidar com tais questões. E note-se que o texto reprova tanto o ministrante que eventualmente faz isso quanto o aluno, que muitas vezes deposita no curso expectativa divergente daquela de quem o ministra. Ou seja: o texto não condena o estudo — como poderia tamanha insensatez? —, condena é a atitude mística perante quaisquer cursos, uma vez que não há habilitação a ser concedida na matéria.

Em seguida, a crítica descamba para um ataque mais pessoal, tanto passa a dirigir-se diretamente a Robson Pinheiro. Que podemos dizer?

Fama? Que fama? Famoso é quem está na capa de Caras! A vida de Robson continua muito, muito parecida, apenas com mais responsabilidades. O dia a dia da casa espírita agora envolve a administração de 4 instituições, todas albergadas sob a Unispiritus. A psicografia também prossegue, interrompida apenas quando a saúde a impede. E, ainda assim… 

Segundo o leitor, a suposta "fama" teria tirado Robson do "caminho da verdadeira mediunidade". Ao dizer, na frase seguinte, que é médium e pretende praticar a mediunidade "para auxiliar os sofredores", o leitor parece confessar que não ignora o "caminho da verdadeira mediunidade". Ele reforça minha interpretação ao encerrar o seu texto dizendo a Robson: "Você ainda não entendeu o espírito de sacrifício e doação que o médium tem que ter" (grifo nosso). Afirma também que a mediunidade teria como fim último o auxílio aos que sofrem. 

Tenho duas coisas a dizer sobre isso. A primeira é que, com efeito, desconhecemos o caminho da verdadeira mediunidade. Tateamos, aqui e ali, lembrando as lições do maior exemplo de médium, que é Jesus, e de grandes figuras, que nos servem de inspiração. Mas, conhecer tal caminho? Quem somos nós?! Os espíritos penam para nos ensinar ao menos um pouco… Repare que, no já citado O Evangelho segundo o espiritismo, os espíritos falam da missão dos espíritas no capítulo intitulado Os trabalhadores da última hora, isto é, a figura bíblica para aqueles que só começaram a trabalhar quando o dia já estava adiantado. Sendo assim, afirmo, fazendo eco com Robson: somos apenas aprendizes, e estamos longe de conhecer o caminho da verdadeira mediunidade. 

A segunda coisa é que, de nossa parte, preferimos recorrer ao texto fundador da doutrina espírita para esclarecer o objetivo da manifestação dos espíritos e, por extensão, da mediunidade. "Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade" ("Prolegômenos". In: KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro: Feb, 2005. 1ª ed. esp. p. 68. Grifo nosso).

Salve a instrução e o esclarecimento de todos nós!
Obrigado pela oportunidade de reflexão.

Abraço!

Leonardo Möller
editor







15 comentários:

  1. Parabéns a todos vocês da Editora, só tenho a dizer que são ótimos, estamos ainda num plano de provas e expiações, se fôssemos perfeitos não estaríamos aqui, mas suas obras e todo o esforço de Robson ajudam muitos a enfrentar suas duras jornadas, eu só tenho a agradecer e a dizer que ninguém atira pedras para baixo, só para cima em algo que possa ameaçar. Sigam firmes em seus propósitos, que com certeza são abençoados pela espiritualidade e por Deus. Abraços fraternos! Elaine Modolo

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  2. Prezado Leonardo Moller;

    Gostaria somente de completar algo do Evangelho segundo o Espiritismo, cap 26, questão 10.

    " ELES PODEM A ISSO POR UM PREÇO; O MEDIUM CURADOR TRANSMITE O FLUIDO SALUTARDOS BONS ESPÍRITOS; ELE NÃO TEM O DIREITO DE "VENDÊ-LO". JESUS E OS APÓSTOLOS, CONQUANTO POBRES, NÃO FAZIAM PAGAR AS CURAS QUE OPERAVAM."
    COMO EXISTE CENTOS ESPÍRITAS, HÁ CENTROS ESPIRITUALISTAS, QUE NÃO TEM NADA HAVER COM A DOUTRINA DE ALLAN KARDEC. PORTANTO, HÁ UMA DIVERSIDADE DE DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS, QUE, PEGAM UM TRECHO DO "ESE" E FAZ UM FUNDAMENTO TOTALMENTE EQUIVOCADO DA DOUTRINA!
    EU RESPEITO SEU POSICIONAMENTO, PQ VC É EDITOR, E QUER VENDER, SOMENTE ISSO!
    REFLITA SOBRE O QUE EU TE ESCREVI!

    RODRIGO STARLING LOPES

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  3. O homem ainda não aprendeu a fazer o seu trabalho sem julgar o do próximo. Robson, seus livros fizeram a diferença posiiva na minha vida. Que Jesus te ilumine muito para continuar trazendo mais livros maravilhosos para nós leitores. Um abraço,
    Margareth Gomes Covre

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  4. Entendo que toda forma de manifestação é válida estimula o debate.
    Concordo também, nos termos da nossa Magna Carta, ser legal toda forma de manifestação, com resposta proporcional ao agravo e vedado o anonimato.
    Não venho julgar a ofensa, nem e o agravo. Acredito que não seja saudável entrarmos nesse mérito.
    Contudo, digo o que tem que dizer, certo ou errado, mas seja digno de sustentar sua posição, não se camufle!
    Se esconder atrás de algumas palavrar é uma forma de covardia!
    Marcel Maluf

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  5. Na internet todo mundo é milionário, bonito, dono incontesto da verdade e de uns tempos para cá já contamos com alguns mestres iluminados twittando, blogando e despachando seu vereditos. Lembra até aquela ridícula visão de Deus como velho barbudo que fica o dia todo sentado no trono dizendo você é bom vem pro céu, você é ruim e dale raio na cabeça. A critica da pessoa lá vem de um mestre tão iluminado, um medium tão coerente e correto, que aproveita o tempo livre dele pra vir semear a critica infundada no trabalho de quem tá ai a anos se doando... ao invés de ir doar sua incrível sabedoria ao necessitados. Não, porque no mundo não tem nenhuma mazela pra ele ir tomar conta e resolver, ai sobra esse tempão pra difamar trabalho dos outros. PS: será que ele poderia nos apresentar um bom fruto do seu trabalho que fez diferença na vida de alguem ? ...... 20 anos depois ainda estaremos aqui esperando.

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  6. foi muito oportuna a natureza dessa critica. E sem sombra de dúvida que para se fazer com qualidade seja cursos no âmbito profissional ou espirtual , tem que se valer de recursos financeiros para se tornar viavel . não vou aqui repetir o quei já foi dito mas confirmar. como leitor das obras desde 2009 acompanhando os dois programas de rádio que são feitos com compromisso. posso dizer que a pessoa de rádio Robinson , pessoa dos livros mediunicos e terapeuta holistico, é um homem sério ético e com o compromisso estampado.e digo de minha parte passei sexta sábado e domingo na compania destes irmãos Robinson ,Marcos Leão e Leonardo , no último Entrmediuns ,que foi pago e muitíssimo bem pago , mas valeu cada centavo e se pudesse levaria uma penca de gente que não pode ir, aqui de Fortaleza. Evento pago que prima pela organização primorosa e riqueza de ensinos e de quebra ganhei um livro com desenhos mediunicos na contra capa. então cursos com Qualidade requer investimento sim, eu convidou essa alma a ir para o Entrmediuns este ano e ver o suor vertido de Robinson e da valorosa equipe de trabalhadores trabalhando com espiritualidade, se superior ou inferior, vá conferir e sinta.
    estou meioque tomando as dores mas eu senti e sorri e vertido lágrimas alegre de estar perto destes irmão que graças a DEUS são gente como eu e não pseudôºsantos como tem alguns por aí.
    que critica tem que mostrar um jeito melhor de fazer para ser contrutivo.

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  7. Eu acompanho(10 anos mais ou menos) e adoro o trabalho do Robson,tenho que confessar que desde uns 4 anos pra cá tudo esta muito comercial voltado para a venda de livros e cursos...Antes cada domingo ele estava na casa de Everilda e e acompanhavamos com grande prazer as cartas consoladoras era tudo muito diferente,eu muita gente que conheço que frequenta sentimos falta dessa época...

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  8. é fato que quem é criticado recebe apenas uma crítica, não vejo lados vencedores nem perdedores, vejo apenas opniões distintas formadas por parametros distintos quais não estão em posse da verdade maior, cabe a cada um ter a responsabilidade dos seus atos e não cabe a ninguém julgar o ato de outrem, pelo fato que quem paga pelo ato cometido é apenas a pessoa que o fez, Robson faz um trabalho maravilhoso, muito admiravel, mas não é uma pessoa perfeita como muitos acham, é um mero ser humano como nós, que tem o direito de errar e faz uso desse direito como ser humano, cabe a somente Deus julgar e da espiritualidade dar por responsável o auxilio dado a qualquer meio que fuja da máxima "dai de graça o que de graça recebeis", ninguém é inocente, se não nem estariamos neste planeta, mas a dica é, não levemos para o lado ofencivo as críticas, tirem o maior proveito delas, que é delas que vem a visão dos nossos defeitos, que Deus ilumine sempre o caminho de todos que por aqui passar, indistintamente do erro que cometa.

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  9. Olá!

    Puxa, é interessante como podemos ter os pontos de vista mais diferentes sobre a mesma realidade. A mudança que você percebe "nos últimos 4 anos" não coincidirá com a ampliação dos trabalhos da Casa de Everilda Batista e da Casa dos Espíritos, que desde então passaram a integrar a Unispiritus, juntamente com dois novos núcleos beneficentes? Refiro-me à Clínica Holística Joseph Gleber, que já tem atividades em andamento há alguns anos, e a Aruanda de Pai João, que está em fase de projeto, levantamento de recursos e obras de adequação da sede. Ambas ficam no município de Sabará, na região metropolitana da capital mineira.

    É claro que, à medida que crescem as instituições, cresce a necessidade de que as lideranças dividam seu tempo, a fim de administrar cada um dos núcleos. Além disso, evidentemente se faz necessário aumentar o orçamento e as arrecadações, a fim de implementar e manter os projetos, que atendem a mais e mais pessoas a cada ano. Sobretudo no início, nas obras iniciais na sede de cada unidade.

    Fico imaginando se esse crescimento não deveria nos fazer contentes, pois é sinal que a obra está crescendo! Como crescer de forma responsável sem recursos financeiros? E mais, ouso indagar: por que será que nós, espíritas, de modo geral, temos tanta dificuldade em lidar com o financiamento de nossas obras, e mais: por que não sentimos alegria e contentamento em contribuir — financeiramente, também — com a ampliação das frentes de trabalho? Se efetivamente acreditamos que o espiritismo é bom, não deveria dar prazer saber que podemos levá-lo a mais pessoas, na medida em que investimos no aumento da capacidade de nossas instalações?

    Como se vê, preciso divergir quanto à afirmativa de que "tudo está muito comercial". Bom, como é isso, se das 4 instituições que compõem a Unispiritus, apenas 1 tem como objetivo a atividade comercial e tem fins lucrativos? Esta é a editora, a Casa dos Espíritos, que auxilia na manutenção das demais instituições — todas beneficentes.

    Só na Casa de Everilda, recebemos atualmente mais de 1.500 pessoas por semana, para diversas atividades, todas inteiramente gratuitas. As únicas exceções são os workshops ocasionais e alguns eventos, que têm seus próprios custos e, ainda, objetivam auxiliar na manutenção e na ampliação das instituições. Oferecemos cursos regulares de estudo do espiritismo, diversas atividades de tratamento espiritual — entre elas a distribuição gratuita do remédio energético Água Viva —, três palestras públicas por semana, atividades de promoção humana, com a população de baixa renda… Entre outras! Tudo feito por voluntários e totalmente gratuitas. Contamos hoje com quase 190 voluntários em atuação.

    Enfim, como afirmar que "tudo está muito comercial"? As três instituições beneficentes sobrevivem exclusivamente das seguintes fontes de renda: direito autoral de livros, patrocínios da Casa dos Espíritos, doação de sócios contribuintes e efetivos, lucro apurado em eventos pagos. São essas iniciativas que viabilizam a massa das atividades, que são gratuitas. Repito: como afirmar que "tudo está muito comercial"? E como financiá-las de outra forma, já que não recebemos verba governamental nem de outra natureza qualquer, a não ser as mencionadas acima?

    Só posso tirar uma conclusão: como núcleos comerciais, nossas instituições beneficentes são um verdadeiro fracasso. Não dão um pingo de lucro, muito pelo contrário!

    Obrigado,
    Com um abraço,

    Leonardo Möller
    Vice-Presidente da Sociedade Espírita Everilda Batista e
    Editor da Casa dos Espíritos

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  10. Olá meus amigos, existe um ditado que aprendi que diz: "Enquanto os cães ladram a caravana não deixa de passar"
    Conheço Robson um pouco mais de perto e posso afirmar que ele não é um "playboy" da espiritualidade.OS tombos que ele leva e o preço que paga são altos, então respeitando todas as opiniões e o direito de critica quem fez esta foi infeliz demais...!
    Um abraço a todos da editora, parabéns pela resposta coerente Leo

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  11. Quem pode dizer q sabe o que é a verdadeira mediunidade??Só podemos seguir,continuar e tentar no trabalho do Bem...

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  12. Excelentes colocações do editor,em uma justa,justíssima defesa clara e insofismável,acerca de um dos maiores médiuns esclarecedores,como é,de fato,Robson Pinheiro - que esta matéria sirva de reflexão para todos nós!!! Não há nenhum desdouro em procurarmos conciliar assuntos espirituais metafísicos,hiperfísicos astrais/mentais com a complexa e delicada questão do dinheiro,da energia monetária - até porque,O ESTADO NATURAL DO KOSMO,DOS UNIVERSOS,É E SEMPRE SERÁ RIQUEZA - EM TODOS OS SENTIDOS,dentro mesmo do sentido maior da Obra Divina.Urge,isto sim,a re-significação do que é a energia/a massa monetária,como fator corroborante de bem-estar,e não algo avesso ao sentido espiritual da Vida - tenhamos em mente que o que chamamos "espírito" e o que conhecemos por "matéria" são polaridades dialéticas e complementares de um mesmo circuito - VIDA.Recomendo outra ótima leitura na web - psicografia Vida Eternamente Viva,contendo,também,muitos esclarecimentos,com votos de LUZ PARA TODOS NÓS.

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  13. Volto a escrever,nesta matéria midiática. Ao longo de certo tempo - não sei se isto continua,pois,ocupada por demais,não tenho tempo para pesquisar,não agora - fui atacada,vilipendiada,até mesmo inquinada e difamada por gente que só pode estar,ou em total desequilíbrio,ou em processo auto ou hetero-obsessivo mais ou menos sério,mas isso não tem maior importância do que a OBRA E A OBREIRA,A SERVIÇO SEMPRE DO BEM E DA LUZ,mesmo se e quando preciso usar de uma estrutura de redação ou fala mais pesada,mais contundente,forte,marcante,mesmo. Digo tudo isso,porque solidarizo-me com o excelente,brilhante médium e psicógrafo Robson Pinheiro,na certeza de que críticas mais ou menos agressivas,mesmo se e quando infundadas e sem justificativa racional,como já me ocorreu aqui na web e também ocorre com relação a você,prezado e precioso Robson,críticas contumeliosas,que emitem julgamento e ofensas pessoais sem base real,eis que devemos e podemos usar,sim,em sentido pragmático e utilitarista,EM NOSSO PRÓPRIO BENEFÍCIO,isto é,com sabedoria,tirando delas oportunidades para nosso fortalecimento,nosso crescimento,desde que estejamos sempre NA RISCA DA LINHA DA LEI,isto é,com nosso merecimento grande e em incessante aumento,como é,felizmente,meu caso e,tenho certeza,teu caso também,prezado Robson.Avante,que também sua obra,como a minha,é algo sério,grandioso,e a serviço da evolução desta coletividade terráquea em que ainda precisamos estar. Reitero que leiam,na web,pelo google,acessem, psicografia Vida Eternamente Viva,uma obra intelectualmente minha,contendo muitos ensinamentos,muitas verdades e orientações construtivas. E,Robson,permita-me dizer-te,quem porventura nos critica infundadamente,há de,um dia,buscar mais equilíbrio e Luz. LUZ E EVOLUÇÃO PARA TODOS NÓS!!!

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  14. Muita crítica e julgamentos sem base de fundamentaçao em cohecimentos para discrever sobre o que ataca. Cuidado ai despeitados, pois podem estar sendo movidos por algum espírito que lhe infectou o intelecto.

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  15. Defesa ridícula...Mas Deus está vendo!

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